domingo, 6 de junho de 2010

História da Radioactividade



A radioactividade surgiu com a descoberta dos raios X quando Wilhem Conrad Roentgen pensou que a radiação vinha de um material fluorescente. Mais tarde, Becquerel interessou-se por este fenómeno investigando que materiais fluorescentes poderiam então produzir radiações como os raios X.


O primeiro material descoberto por este cientista, o urânio, foi descoberto acidentalmente, porque se pensava que para fazer que um dado material emitisse radiação era necessário, por exemplo, a luz solar. Nesse dia estava o tempo estava enublado e o cientista guardou a pedra na gaveta. Passado alguns dias, observou que a pedra havia emitido radiação, mesmo sem a luz solar. Surgiu assim a Radioactividade Natural.


Apareceu assim a primeira definição de radioactividade, que é a propriedade que alguns materiais têm de emitir energia e partículas sub-atómicas que se designavam libertações nucleares. Estas libertações consistem na procura de maior estabilidade de um dado átomo.


Depois de Becquerel, o casal formado por Pierre e Marie Curie descobriam juntamente com Gerhard Carl Schmidt o tório. Este mesmo casal mais tarde descobriu também o polónio. Por fim, descobriram a partir da pechblenda (matéria específica do urânio) um outro material muito radioactivo, o rádio. Prosseguiram-se as descobertas de outros materiais como o actínio, isolado por André Louis Debierne, em 1899, e por Friedrich Otto Giesel, em 1902, além do mesotório e do radiotório, isótopos do rádio e do tório, respectivamente, descobertos por Otto Hahn.


Pierre e Marie Curie foram ainda responsáveis pela descoberta da radioactividade artificial quando constataram que quando alguns núcleos atómicos eram bombardeados com vários tipos de radiação, a sua estrutura interna alterava de tal modo que passavam a ser radioactivos. Começou-se então a fazer a transformação artificial dos núcleos que se iriam transformar em isótopos artificiais e radioactivos. Esta transformação permite criar matérias radioactivas inexistentes na natureza, que têm vida muito curta, devido ao seu carácter radioactivo, sofrendo depois outra transformação imediata que os convertem em elementos naturais.


Os estudos realizados sobre o fenómeno da radioactividade, a partir do final do século XIX, comprovaram a existência de três tipos de radiações emergentes do interior dos átomos: os raios alfa, os raios beta e os raios gama.

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